sobre ti profetizo
e sobre vários eles
tantos, pesos ainda não mortos
pelo pudor da efusão
dos alívios não assistidos
bebo meu doce vermute
anti-miséria d'alma
consciente da chacina
mato-os, ou seja, os escrevo
aprendo a matar
como há muito tempo já fui
desde que confundia
vir, viver, crer e Finalizar
desde que encontrei lá
o asco, ermo, vulnerável
eu, violável
doloso, e com um cosmo de simpatia
O título é de um verso do poema "A flor e a náusea", de Drummond.
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