todos as noites sem estrelas para os pequenos da rua todos os dias sem poesia com fome de não morrer todas as chances de quem estava perdido pra acha-las todos os copos de sopa deixados sobre a calçada as latas do meio fio, os fios pelos postes nas estradas num lance todas as gotas d'agua sentadas
o todo de tudo se depara com o agora e já não há uma só pedra do passado onde pudessem recuar aos tempos rápidos um passo no abismo dançando no escuro
aos olhos dos peixes tudo é ouro e nas redes da vida resolvem se deitar nos tempos rápidos como um passo no escuro o pra sí só pode deixar isso mais absurdo as partes de um voam para todos os lados o sangue que a lua chora chove nesses pés e outro significado molhará tudo sempre onde ninguém lembra a volta do caminho nossos eus de sacrifício são jogados
um relance todos de todos os tempos olharam noite não virar dia, onde o dia já perdeu as horas todos de todos os tempos respiram por entre as camadas das maravilhas um varadouro abandonado iluminado por vaga-lumes se deita nessa água parada e coisas todas atentamente olham do mar as estrelas das estrelas o mar vendo a nova via viva outro significado molhará tudo
num relance todos de todos os tempos num lance todas as gotas d'agua sentadas veem que
hoje o mar vai dar suas estrelas aos céus recontando as histórias do passado aos mundos todos olham
todos as noites sem estrelas para os pequenos da rua
ResponderExcluirtodos os dias sem poesia com fome de não morrer
todas as chances de quem estava perdido pra acha-las
todos os copos de sopa deixados sobre a calçada
as latas do meio fio, os fios pelos postes nas estradas
num lance todas as gotas d'agua sentadas
o todo de tudo se depara com o agora
e já não há uma só pedra do passado
onde pudessem recuar
aos tempos rápidos um passo no abismo
dançando no escuro
aos olhos dos peixes tudo é ouro
e nas redes da vida resolvem se deitar
nos tempos rápidos como um passo no escuro
o pra sí só pode deixar isso mais absurdo
as partes de um voam para todos os lados
o sangue que a lua chora chove nesses pés
e outro significado molhará tudo
sempre onde ninguém lembra a volta do caminho
nossos eus de sacrifício são jogados
um relance todos de todos os tempos olharam
noite não virar dia, onde o dia já perdeu as horas
todos de todos os tempos respiram
por entre as camadas das maravilhas
um varadouro abandonado iluminado por vaga-lumes
se deita nessa água parada
e coisas todas atentamente olham do mar as estrelas
das estrelas o mar vendo a nova via viva
outro significado molhará tudo
num relance todos de todos os tempos
num lance todas as gotas d'agua sentadas
veem que
hoje o mar vai dar suas estrelas
aos céus recontando as histórias do passado
aos mundos todos olham