lendo chaya, a mulher que só tinha
o nome
[e o karma sifilítico
sendo exposto a todo esse íntimo
à luz, com pressa de pensar
e descrever o que não posso
ou falando só dos
aflitos
tentando escrever o que
fosse
lido como música e que me mostrasse poeta
de sentimentos
[sem imagens
sem conseguir ver além de
baratas,
mas não as lambo,
& cemitérios,
sonho com um red nose na rua do baldo]
mas eu penso
nas unhas da embaladora do
supermercado
e como elas devem estar trabalhando
mãos-suspense
feitas de unhas longas,
pintadas com glitter sobre algum
tom róseo,
maestras dos usos de
durex
tal qual todas que esconderam os
brinquedos
e hoje já não conseguem esconder
as sagatibas ouro
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