IV)
há um vulcão tão grande quanto H.
que tenta acompanhar
na violência do não-ciúme
como o pouso incessante das moscas onde não deveriam
nas troças escondidas:
toda uma munição roubada
e os tiros pra cima que voltam
porque H. é gigante quando fecha os olhos
quando se torna esse semelhante
quando dança na cozinha
quando trabalha
para amenizar os traumas dessa massa pesada
também
e escuta, dorme, morre, acorda, descansa, tatua
desvela-se em maciez,
vê a terra e o monte de Vênus
e contém o fogo dentro:
cratera inflama nua
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