São os ventos de Abril
Sopram, desenham e escurecem
Acredita que há horas atrás
Enraizaram-se em mim com um cheiro
Como um toque histérico
E seguem, obliquamente, capaz de exaurir,
Talvez, o mar mais profundo do meu íntimo
Descolorir o azul ou vermelho
Vulnerabilizar minh'alma
E esgotar meus segundos
Sem ao menos notar sua fúria
Ou apenas saciar-me e
Ainda, quem sabe, sonhar-te com meus olhos abertos
Sem receio de acordar, pois então já estaria desperta
Com ou sem um revés.
Não vou ler. Rá.
ResponderExcluiraeuahushuehauehauheuaea não leia! haha
ResponderExcluiraaaaaah, ventos de abril!
ResponderExcluir=)
a maneira como escreve me conduz, hiptonizaaaa.
e esse texto so confirma o que eu sempre disse "a capacidade que vc tem de tornar algo aparentemente não notável, comum, simples em uma estrutura repleta de significados e interpretações é a caracteristica que eu mais AMO nos seus textos"