quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

In ou prive

Devotar-te apenas uma estação
É longe somente ela de ser justa
És como terras tropicais
Na linha do "equaliza a dor"
Todas são apenas uma
E no enlaço do frouxo abraço
Avanço sem ímpeto
Meu propósito singular de
Encontrar o sutil descompasso
O encaixe não-lascivo
A insatisfação d'outro ser
Em meu instinto pessoal
O de estar a par do lasso
Esgotado e auto-suficiente.

6 comentários:

  1. Auto-suficiente? não..Esgotado? nunca!!!
    mais seria legal afrouxar um abraço teu!!

    Canhão♥
    ;*

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  2. Eu tenho o grave problema de observar poemas simples com um ar totalmente sexual - acho que isso foi um defeito que Gilvando, professor de português do CEFET, colocou em mim.

    Porque, quando eu li esse teu poema, foi, literalmente, sexo na cabeça.

    Nada de amor no coração.

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  3. Hahahahaha também fui aluna de Gilvando!

    O texto pode até denotar isso. Tudo depende do referencial

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  4. não entendi muito, na verdade. mais me remeteu de algum modo ao trecho

    "nem desistir nem tentar, agora tanto faz"
    de 'Por enquanto'.

    E, se eu tivesse orkut e exitisse uma comunidade chamada 'Gilvando me fez ver o mundo com outros olhos..' acho que eu estari nela.
    :)
    o mundo dá voltas

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  5. enigmático,
    essa questão de sentir a insatisfação do outro
    normal
    compreender e superar
    viver

    seguramente,
    a coisa que mais me orgulho no meu blog
    é um único comentario seu numa postagem minha
    hehehe

    :P

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