segunda-feira, 13 de maio de 2013

Hic et nunc

Tem brotado seca
a sabedoria ancestral.
Não cessa o meu astral
de oscilar ao fado
Ai, esta terra ainda vai...


engolir meus livros novos,
os vidros que golpeiam,
partidos pela herança
de não durar toda
uma linha na mão.


Eu já nem sei como durar
essa vida predisposta
Hic et nunc corre em uma veia
que nunca soube me fazer
antecipadamente.


Há uma força que me impede
Pede que eu cerre os punhos
e peça pela existência.
Insistência imatura.
Testemunho sobre o nada.
Ao nada eu escolho
uma cura atrofiada.

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