alguém controla a mesa
o tempo teso, a temperatura
quem toma a fala
pode
o pobre é a pala
que o poder se cobre
a vida parece triste
me encontram e dizem
"que desanimada"
toma, bebe essa mágoa
há dias martelo
expressões enrugadas
corredores de pedra
leituras de praga
o baixar dos olhos míopes
que talham a face
o poema e o elo
sou ser velho
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