os meus sonhos quando se revelam
são todos ébrios e assim se fazem
se mostram, pois, nesse estado
cuja vontade deve aguçá-los
conscientemente desejo que eles
não se percam;
rompam essa divisão;
materializem-se
para que meus sonhos
também sejam sóbrios
gloriosos
nobres
sem desmerecê-los pela ebriedade
no dia seguinte
que eu os traga a lume
ou que eles sejam gume
da minha opção de ser
que os meus sonhos
não se dispersem
nem pela memória
do meu ser ébrio
e que deles eu erga
um memorial
por cada linha escrita
nesse espaço
antes de adormecer e me tornar,
novamente,
meu superego
os meus sonhos quando se relevam
se elevam
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