terça-feira, 8 de abril de 2014

madá



I
amanheço como quem quer morrer
d'um mal que desde então
é uma grande admoestação. a quê?




II

em uma vida onde dar-se não basta
ando injustamente sendo gasta
ouço e vejo demais: sei de tudo
bebo e o vinho me cai bruto

quer-me má, diga, mas não sei ser
redimo-me sempre a bel-prazer
madalena arrependida na vida
aprendendo a ser maldita

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