segunda-feira, 28 de julho de 2014

festina lente

dias gloriosos
 atravessando o rio corumbá
atropelando seriemas
entre a névoa que escondia
os grandes montes de cupim que eu via

era junho, tempo canceriano
a plêiade no céu
o fôlego do vento dispersando a poeira barrenta

o cão a se coçar 
o canto do bicudo carcará

sono como faísca
o barro, o repolho, o cerrado
reabilita

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