sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

teoria do caos

eu forço crises
tenho saudade da tristeza
quero desastres
ao redor de mim
conflitos
imagino teatro
em terrenos baldios
o visceral humano
exposto a toda prova
que nessa (merda) vida
tudo é a mesma coisa
ninguém promove paz
sem cultivar inimigos
eu tou em cima do muro
jogando cascas
sabão
pedras
pras pessoas caírem
e enxerguem o mundo do chão
igual patamar
rastejando, cegamente
implorando por algo
que venha do céu
ou do inferno
que ninguém conhece
não tem forma
só teme
eu forço crises
mas tanto faz
pra quem tá no olho do furacão
qualquer vaca é grão de areia
mas homens com raiva
são o fim do mundo

Nenhum comentário:

Postar um comentário