quantas vezes, s. plath,
também não tive minhas flores
de rododendros escondidas
por atrevida juventude
[meu olhar de ódio
mas nenhum vigor]
então, lembro-me dos charcos
pelos quais sonhei
dos jogos de baralho
e da tua dor
quantas vezes, s. macedo,
não pensei em santa maria
sem nunca ter respirado
a esquizofrenia de onetti
[meu arquejo vil
mas nenhum maná]
então, lembro-me,
apenas lembro
fragmentando o que disseste
sobre o verbo sustentar
aproprio-me
e sustento, assim, o que me constitui
cá
sustentemos.
ResponderExcluireu ando sustentando um monte de coisa, também.
e só isso. sustentando.
que poema lacaniano!
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