o que se passa nas tuas lembranças
das tuas coisas
como as imagino daqui
como através de um sufrágio,
de quando encomendei homenagens
ou uma canga imitando toalha de mesa
e baloiçando ao vento de uma tarde
cheia de sintomas de chuva
como tudo o que vacila
todas as vacinas que deixei de tomar enquanto criança
como a imagino daqui, ameaça direta, dileta
como os livros que posso vir a deixar de ler
carrapato dos animais de minha casa
mato que nasce entre os paralelepípedos
tuas mulheres na cadeira de dragão
e depois
comendo tudo
e continua
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