quinta-feira, 11 de abril de 2013

ao acordar

em ladeira sinuosa
mamas & papas cantam
nenhuma árvore ou união
frondosa

como dizer
o que ontem sonhei
nada que faça caber
dentro de tua lei

longe que canto
entre esse frio e o vinho
à paixão, porquanto,
entro em desalinho

soam teus nomes
teus vícios, teus verbos
entre os Andes e a fome
reinas, tu, soberbo

estou em via de queda
sem ter como contar
só, entre a sombra da alameda
escrevo-te por amar

deus crê em mim
eu creio em palavras
espero o amarelo jasmim
que teu verso lavra

imagem que eu abomino
nome que eu venero
busco por ti, pequenino:
sê meu grande esmero

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