terça-feira, 30 de abril de 2013

Levi*

Levi, quando te vi
tremi como copo d'água
que, ao passo forte,
vacila

então, colho a rua
e desabo nos canteiros
bueiros donde ela sai
fissura tua

a via não me presenteia
com rosáceos ramos
cansado, rumo
ao desengano

Oh!, não mais ouvi
os pingos grossos
da chuva no norte
onde mora Levi

onde deixo a bagagem
coragem da nuvem
poeta clichê
desiste de ver

Levi, você me deve
a vida em cor
o teu sobrenome
e um breve amor

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